Precisava ver-te. Ao mesmo tempo não quero. Não quero que me digas mais uma vez que já não dá. Que já nada temos em comum. Que queres ficar, mas como amigo. Que as coisas voltam atrás assim…
Quero que me digas, desta vez a olhar nos olhos que estás melhor sem mim, que a minha presença te sufoca, que as minhas mensagens já nada te dizem… Desta vez a olhar para mim, sem o ecrã, sem a cobardia por trás das teclas, sem a distância, sem poderes esconder a verdade, que o que sentias ainda mora aí dentro…
Sou inundada de porquês, de dúvidas de sentimentos que vão de um extremo ao outro rapidamente, como uma bola numa partida de ténis.
Como eu não reparei, quando me disseste? Onde eu errei, onde erraste, onde errámos?
Sinto vontade de te aparecer à porta, de olheiras que transparecem as noites em claro e os puzzles mentais que já tentei construir e destruir vezes sem conta. Preciso ouvir, preciso ver como me mentes…sim porque só posso ter alucinado…
Ao mesmo tempo que quero levar com a tua mentira como se fosse uma bomba, temo ouvi-la e constatar que afinal é mesmo um pesadelo a acontecer mas sem o botão do pause, para continuar a ver o filme num dia solarengo, sem lugar para medos…
Quero e não quero ouvir da tua boca as palavras que me machucam e que chocalham cá dentro…
Merecias que desaparecesse, que mais nada dissesse, merecias que te importunasse que te perseguisse…
Merecia poder arrancar isto tudo e deitar fora no caixote mais próximo, tal como fizeste com tudo o que vivemos, se bem que tu até já incineraste, já partiste para outras aventuras…
Queria cortar mais fundo e ficar a esvair-me em sangue num canto escuro, para me encontrarem quando dessem pela minha falta já lívida, pálida e morta…
Queria fazer-te o mesmo…
Queria ficar quieta…
Queria saber quando isto tudo passa…
Quero que me digas, desta vez a olhar nos olhos que estás melhor sem mim, que a minha presença te sufoca, que as minhas mensagens já nada te dizem… Desta vez a olhar para mim, sem o ecrã, sem a cobardia por trás das teclas, sem a distância, sem poderes esconder a verdade, que o que sentias ainda mora aí dentro…
Sou inundada de porquês, de dúvidas de sentimentos que vão de um extremo ao outro rapidamente, como uma bola numa partida de ténis.
Como eu não reparei, quando me disseste? Onde eu errei, onde erraste, onde errámos?
Sinto vontade de te aparecer à porta, de olheiras que transparecem as noites em claro e os puzzles mentais que já tentei construir e destruir vezes sem conta. Preciso ouvir, preciso ver como me mentes…sim porque só posso ter alucinado…
Ao mesmo tempo que quero levar com a tua mentira como se fosse uma bomba, temo ouvi-la e constatar que afinal é mesmo um pesadelo a acontecer mas sem o botão do pause, para continuar a ver o filme num dia solarengo, sem lugar para medos…
Quero e não quero ouvir da tua boca as palavras que me machucam e que chocalham cá dentro…
Merecias que desaparecesse, que mais nada dissesse, merecias que te importunasse que te perseguisse…
Merecia poder arrancar isto tudo e deitar fora no caixote mais próximo, tal como fizeste com tudo o que vivemos, se bem que tu até já incineraste, já partiste para outras aventuras…
Queria cortar mais fundo e ficar a esvair-me em sangue num canto escuro, para me encontrarem quando dessem pela minha falta já lívida, pálida e morta…
Queria fazer-te o mesmo…
Queria ficar quieta…
Queria saber quando isto tudo passa…
1 comment:
Pois R
não passa, não passa, mói e morde-nos na infinita pergunta do porquê?
tinha saudades de te ler.
beijos de uma fogueira quase a apagar-se. Vem à roda, e senta-te. havemos de inventar uma história
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