A preguiça de escrever tem-se apoderado dos meus dedos extendendo-se depois aos braços e acabando numa dormência completa pelo corpo todo...
Tudo tenho feito para matar a sensação do dia comum, do dia igual, do dia atafulhado de tempo... É nesse demasiado tempo livre que tenho andado à procura dos cacos que se perderam pelo caminho e continuam intactos e cheios de pó atrás dos sofás, debaixo do tapete, dentro dos armários e até dentro de alguns vasos das plantas que tinha e que ainda não morreram à sede, porque são cactos.
Esta tem sido uma altura de descoberta de pessoas novas e de pessoas antigas, de tirar alguns trapos da mochila, cortar coser e voltar a vestir... Pelo meio tenho enfiado olhos a dentro muito cinema (O acontecimento, Houdini, Reis da Rua, Sexo e a Cidade, A última Cartada, Hulk, Iron Man, Padrinho mas pouco, Um belo par de patins, Vestida para casar, Indiana Jones, My blueberry nights, Cães danados, Aberto até de madrugada, Tropa de Elite, Fora de Água, e provavelmente mais algum que não me recordo....), tenho entupido o meu Ipod com aquelas músicas que sempre quis ter e que incrivelmente aumentam de dia para dia...
Tenho dado ao chinelo, ao pedal e ao soco na boca a um adversário imaginário...e lá bem pelo meio tenho dançado colada, até os suores se fundirem e saltado tanto que se não optasse pelos ténis teria neste momento não uns pés mas um atentado nuclear no lugar destes...
Já vesti coletes azuis, encontrei casas de chá no meio da serra, estive na praia à noite com pescadores e canas com luzes, estive num tiroteio na praia, vi concertos, fui lambida pelo sol e acariciada pela respiração de embaciar vidros...
Luto contra mim mesma, contra os bichos carpinteiros que me sussurram aos ouvidos que não tenho sustentabilidade e crio histórias com fim anunciado... tiro livros da prateleira e fico com dores nos músculos...
Assim escrito parece tudo tão cheio de emoção...e teve-a...pena que não possa estar ainda mais cheia...
Tudo tenho feito para matar a sensação do dia comum, do dia igual, do dia atafulhado de tempo... É nesse demasiado tempo livre que tenho andado à procura dos cacos que se perderam pelo caminho e continuam intactos e cheios de pó atrás dos sofás, debaixo do tapete, dentro dos armários e até dentro de alguns vasos das plantas que tinha e que ainda não morreram à sede, porque são cactos.
Esta tem sido uma altura de descoberta de pessoas novas e de pessoas antigas, de tirar alguns trapos da mochila, cortar coser e voltar a vestir... Pelo meio tenho enfiado olhos a dentro muito cinema (O acontecimento, Houdini, Reis da Rua, Sexo e a Cidade, A última Cartada, Hulk, Iron Man, Padrinho mas pouco, Um belo par de patins, Vestida para casar, Indiana Jones, My blueberry nights, Cães danados, Aberto até de madrugada, Tropa de Elite, Fora de Água, e provavelmente mais algum que não me recordo....), tenho entupido o meu Ipod com aquelas músicas que sempre quis ter e que incrivelmente aumentam de dia para dia...
Tenho dado ao chinelo, ao pedal e ao soco na boca a um adversário imaginário...e lá bem pelo meio tenho dançado colada, até os suores se fundirem e saltado tanto que se não optasse pelos ténis teria neste momento não uns pés mas um atentado nuclear no lugar destes...
Já vesti coletes azuis, encontrei casas de chá no meio da serra, estive na praia à noite com pescadores e canas com luzes, estive num tiroteio na praia, vi concertos, fui lambida pelo sol e acariciada pela respiração de embaciar vidros...
Luto contra mim mesma, contra os bichos carpinteiros que me sussurram aos ouvidos que não tenho sustentabilidade e crio histórias com fim anunciado... tiro livros da prateleira e fico com dores nos músculos...
Assim escrito parece tudo tão cheio de emoção...e teve-a...pena que não possa estar ainda mais cheia...
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