É incrível como existem cenas na nossa vida que lidas noutros momento não se interligam ou fazem sentido como noutros...li esta página e pensei no Müller, e talvez em coisas que gostaria de ter escrito...
"Culpou-a de deixá-lo sozinho. Culpou-a de deixá-lo com ela. Culpou-a de deixá-lo sem paz. Culpou-a de deixá-lo tão apaixonado. Culpou-a de deixá-lo com vida - só com a vida suficiente para continuar a amá-la, da maneira como amava, mesmo depois de morta, cada vez mais".
(...)
"E assim os anos passaram. Quase todos sem ela.
Tudo comido.
O fim não tem tempo.
É fácil morrer quando está tudo acabado.
E deixar de ver as árvores.
E deixar de tocar os muros.
Quando os há.
O fim não tem pressa.
Nem significado.
Se ao menos fosse uma surpresa.
Ou um alívio.
Ou uma inevitabilidade.
Poderíamos rir.
Poderíamos concluir.
Poderíamos conversar.
Mas o fim não tem carácter.
Só há uma maneira de dizer isto.
Só damos por ele quando já é tarde.
Nós que nem tivemos a consciência ou a angústia ou o prazer de pensar que houve uma vez que ainda era relativamente cedo".
In O amor é fodido, de Miguel Esteves Cardoso
7 comments:
yeah...concordo, o amor é fodido..hehe! Pior do que o Chuck Norris (??).
Por falar em amor, to tentando escrever a minha carta de amor agora... Notei que não tenho mesmo o mínimo jeito pra escrita! yay..
A Maria já escreveu uma carta enorme pra vc, sabia? ^-^
lolol....ainda nem comecei a rabiscar nada...ai preguiça....
aaaah quero ler esse livroooooooooooooooooooooooooooo
ass: vera roquette
aaaah quero ler esse livroooooooooooooooooooooooooooo
ass: vera roquette
eu empresto-te vera!!!tou mesmo a acabar!!!!
Desculpa invadir o teu blog mas li o post sobre o carnaval e como sei q tas a pensar vir a torres vedras, se precisares de alguma coisa diz :)bjinhos
okok obrigada!és sempre bem vinda!se precisar digo!beijinhos
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