Sunday, June 03, 2007

Restos instantâneos

parei, pensei e queria voltar atrás para te cuspir na cara, para te dar um murro nos dentes para abusar de ti tal como fizeste com a minha paciência...deixaste-me com uma ataraxia, do dia-a-dia, não fugidia, que me contamina, entorpece, que me amacia...quis gritar-te aos ouvidos que o ventre da mãe é uma rua de sentido único que não permite volta... deixei todo este ódio putrefacto a dançar num alguidar cheio de àgua, à espera que o estendesses ou que esfregasses bem até sair a nódoa negra...

6 comments:

rednosedraindeer said...

volta, volta para trás e cospe-lhe na cara, diz-lhe que é um infanticida do caralho, mata-o, enterra-o, escreve-lhe uma carta e continua a tua vida.

rednosedraindeer said...

Depois anda dançar comigo.

Jorge Bicho said...

os meus braços abrem-se, recebo-te junto ao coração e deixo-te uma história doce, o fogo crepitando, os copos cheios, e um sorriso pequeno a custo que me ofereces.
beijos
JB

Gervasio said...

ui...



[raios pah, tenho que aprender a escrever assim. Não sei se é por "falta de coragem", mas estou a milhas disto que fazes.mais uma vez, mto bom]

Roxanne W. said...

lolol gervas...até chegarias lá se aquel aquário não estivesse ja entranhado no teu sangue...ainda tenho grandes esperanças para ti!!!

Roxanne W. said...

rena rena...anda lá dançar...estou a precisar, mas desta vez uso as pernas....:)