Um dia alguém me disse que 2008 iria ser o ano da minha vida!
Mas o que é isso do ano da minha vida? O ano da minha morte?O ano da transformação da mudança, da progressão, da conquista?ano da procura que termina em encontro? O ano em que me morderás com palavras, o ano em que deixarei de te ferir? O ano em que gravarei no meu corpo as palavras que me queimam... O ano em que serei feliz? O ano em que me vou pôr à prova? Não sei... Dizem que é o ano da minha vida... Agora que está a meio digo que não sei! Apenas vivo cada dia, não como se fosse o último mas como se fosse o primeiro de um festival, para levar até ao limite!
Mas o que é isso do ano da minha vida? O ano da minha morte?O ano da transformação da mudança, da progressão, da conquista?ano da procura que termina em encontro? O ano em que me morderás com palavras, o ano em que deixarei de te ferir? O ano em que gravarei no meu corpo as palavras que me queimam... O ano em que serei feliz? O ano em que me vou pôr à prova? Não sei... Dizem que é o ano da minha vida... Agora que está a meio digo que não sei! Apenas vivo cada dia, não como se fosse o último mas como se fosse o primeiro de um festival, para levar até ao limite!
1 comment:
Todos os dias os encontro. Evito-os. Às vezes sou obrigado a escutá-los, a dialogar com eles. Já não me confrangem. Contam-me vitórias. Querem vencer, querem, convencidos, convencer. Vençam lá, à vontade. Sobretudo, vençam sem me chatear.
Mas também os aturo por escrito. No livro, no jornal. Romancistas, poetas, ensaístas, críticos (de cinema, meu Deus, de cinema!). Será que voltaram os polígrafos? Voltaram, pois, e em força.
Convencidos da vida há-os, afinal, por toda a parte, em todos (e por todos) os meios. Eles estão convictos da sua excelência, da excelência das suas obras e manobras (as obras justificam as manobras), de que podem ser, se ainda não são, os melhores, os mais em vista.
Praticam, uns com os outros, nada de genuinamente indecente: apenas um espelhismo lisonjeador. Além de espectadores, o convencido precisa de irmãos-em-convencimento. Isolado, através de quem poderia continuar a convencer-se, a propagar-se?
(...) No corre-que-corre, o convencido da vida não é um vaidoso à toa. Ele é o vaidoso que quer extrair da sua vaidade, que nunca é gratuita, todo o rendimento possível. Nos negócios, na política, no jornalismo, nas letras, nas artes. É tão capaz de aceitar uma condecoração como de rejeitá-la. Depende do que, na circunstância, ele julgar que lhe será mais útil.
Para quem o sabe observar, para quem tem a pachorra de lhe seguir a trajectória, o convencido da vida farta-se de cometer «gaffes». Não importa: o caminho é em frente e para cima. A pior das «gaffes», além daquelas, apenas formais, que decorrem da sua ignorância de certos sinais ou etiquetas de casta, de classe, e que o inculcam como um arrivista, um «parvenu», a pior das «gaffes» é o convencido da vida julgar-se mais hábil manobrador do que qualquer outro.
Daí que não seja tão raro como isso ver um convencido da vida fazer plof e descer, liquidado, para as profundas. Se tiver raça, pôr-se-á, imediatamente, a «refaire surface». Cá chegado, ei-lo a retomar, metamorfoseado ou não, o seu propósito de se convencer da vida - da sua, claro - para de novo ser, com toda a plenitude, o convencido da vida que, afinal... sempre foi.
é um tal de Oneil que estou a citar o Alex Oneil acho eu
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