Wednesday, June 17, 2009

Ai

Quero muito ir e ao mesmo tempo não quero... Tenho medo, tenho receio, mas tenho vontade.
Fecho os olhos devagarinho e olho o relógio, olho o calendário e faço as contas... Volta aquele aperto no estômago, aquela revolta na barriga e aquela ansiedade, aquela que parece queimar.
Inspiro, expiro, adormeço e tento limpar a mente de qualquer imagem. Quem nada espera por nada sofre, é o que dizem muitas ideologias. Quem nada espera, com tudo se surpreende, e eu gosto de me surpreender, e que me surpreendam (o que não acontece com muita facilidade, uma vez por falta de tempo, outras por tê-lo em demasiado à excepção dos últimos segundos, aqueles que interessavam).
Acordo. Voltam os tiques, a impaciência na ponta dos dedos, o dia assustadoramente livre e solitário, correndo em direcção ao tal ponto marcado, por vezes demasiado depressa, é o que diz a ansiedade, outras demasiado devagar, é o que diz o aborrecimento.

1 comment:

Dany said...

O pior é mesmo quando a noite chega e os pensamentos não nos deixam dormir.
A ansiedade é muita, mas vai tudo correr bem!!

;)