- Zé sabes o que mais me custou? Foi terem-me roubado a máquina fotográfica em Barcelona... Parece que com ela me roubaram as memórias dessa viagem.. e o que somos nós sem memórias... é como a morte, deixamos de existir quando nada nem ninguém mais se recorda!
São os instantes de viagens pela Cidade Universitária, pelas Ruas de Sarajevo, em frente a um prato de almôndegas! São instantâneos congelados numa fotografia, numa memória, num diário, num desenho... São polaróides de momentos que afinal não vivemos... São bocados de papel, copos, e todo o género de recordações que num instante nos transportam para momentos mortos que ganham um último sopro de vida.... Instantâneos que se repetem com o barulho das bombas que faz despertar um outro eu enraivecido... São os flashes de um abraço, são uma escolha num supermercado ou para a vida...
São instantâneos da morte.
Instantâneos da morte
Modo de preparação:
-Abra a saqueta
- deite o conteúdo numa tigela
- adicione 1l de água e misture
- deixe arrefecer algusn segundos e já está pronto a ser consumido
9 comments:
bonito :)
e eu matei a minha mãe, ai ai...
e ha quem mate alguém porque o outro é feliz, e ha quem se suicide e há quem espezinhe como se fossem cereais...
afinal nao matei ninguem.
Rossana, isto para ti faz algum sentido?
faz ás vezes...outras nem por isso...
Zé, isto afinal é tudo mentira, Zé.
Zé?
oh Zé como é que é?
A memória morreu.
A memória morreu.
a memória é uma coisa morta?ou morta viva?morta viva porque podemos altera-la conforme nos sentimos melhor de a relembrar mas no fundo são coisas podres, putrefactas mas que nos dizem quem somos...aliás quem fomos....
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