Saturday, October 11, 2008

"Às vezes tu perguntas-me, porque é que eu sou tão calada. Não falo de amor quase nada, nem fico a sorrir ao teu lado.
Pensas em mim toda hora, comes-me, cospes-me, deixas-me.
Eu sou a luz das estrelas, eu sou a cor do luar, eu sou as coisas da vida, eu sou o medo de amar.
Eu sou o medo do fraco, a força da imaginação, o bluf do jogador, eu sou, eu fui, eu vou. Eu sou o teu sacrifício, a placa de contra-mão, o sangue no olhar do vampiro e as juras de maldição.
Eu sou a vela que acende, eu sou a luz que se apaga, eu sou a beira do abismo, eu sou o tudo e o nada.
Tu tens-me todo dia, mas não sabes se é bom ou ruim, mas saibas que eu estou em ti, mas tu não estás em mim.
Eu sou a mosca da sopa e o dente do tubarão. Eu sou os olhos do cego e a cegueira da visão. Mas eu sou o amargo da língua, a mãe, o pai e o avô, o filho que ainda não veio. O início, o fim e o meio."

2 comments:

Anonymous said...

Adorei!

Roxanne W. said...

lol é bom não é?tambem achei...ha muitas coisas que fazem sentido