Éramos 13 num campo minado, vendados por uma vontade incrível de termos e de possuirmos algo que nos completaria a essência!
A princípio senti um medo terrível de sair do lugar, de a qualquer momento e que qualquer movimento pudesse despoletar uma mina... mas o facto de saber que o que eu mais queria estava naquele local (mesmo que sabendo que todas as pessoas o procuravam), impeliu-me para estar num estado de alerta! Resolvi partir então para a conquista! o mínimo ruído era absorvido pelos corpos que num esgar de vontade se lançavam de encontro ao local onde pressentiam o seu objecto precioso!
O coração do outro era o que me fazia mover, era o que eu mais queria, o coração de um outro qualquer... E assim, também eu me deslocava sorrateiramente naquele espaço minado de corpos! No caso de pressentir a presença de alguém buscava desenfreadamente as suas mãos e corpos para me assegurar que não escondiam o que buscava!!!
De repente, no meio do silêncio cheguei mesmo a tocar-te, mas uma torrente corpos logo te arrancou com unhas e dentes! Ainda me mantive na luta de pés, braços e de um emanharanhado de solitários em busca de um sonho... Mas, apercebi-me que não valia a pena manter-me naquele estraçalhar do que queremos... Não valia a pena tentar agarrar-te e obrigar-te a ficar comigo... Preferi deixar-te livre a encurralar-te a ficar comigo só por minha vontade... mesmo que tivesse ficado Só com nódoas negras!
Existem coisas pelas quais vale a pena lutar e procurar mas que deixam de ter valor a partir do momento em que as queremos agarrar... O coração do outro era assim uma bola de sabão que enfeitiça e nos faz sonhar mas que ao tocar nas mãos se eclipsa e evapora!
Voltei ao meu canto, e ouvi-vos a todos na minha cegueira, a degladiar-se pelo que mais queriam... e, queriam tanto que mataram o sonho mesmo antes de o terem vivido! Eu não te matei, senti-me feliz, deixei-te livre mesmo que distante de mim!
A princípio senti um medo terrível de sair do lugar, de a qualquer momento e que qualquer movimento pudesse despoletar uma mina... mas o facto de saber que o que eu mais queria estava naquele local (mesmo que sabendo que todas as pessoas o procuravam), impeliu-me para estar num estado de alerta! Resolvi partir então para a conquista! o mínimo ruído era absorvido pelos corpos que num esgar de vontade se lançavam de encontro ao local onde pressentiam o seu objecto precioso!
O coração do outro era o que me fazia mover, era o que eu mais queria, o coração de um outro qualquer... E assim, também eu me deslocava sorrateiramente naquele espaço minado de corpos! No caso de pressentir a presença de alguém buscava desenfreadamente as suas mãos e corpos para me assegurar que não escondiam o que buscava!!!
De repente, no meio do silêncio cheguei mesmo a tocar-te, mas uma torrente corpos logo te arrancou com unhas e dentes! Ainda me mantive na luta de pés, braços e de um emanharanhado de solitários em busca de um sonho... Mas, apercebi-me que não valia a pena manter-me naquele estraçalhar do que queremos... Não valia a pena tentar agarrar-te e obrigar-te a ficar comigo... Preferi deixar-te livre a encurralar-te a ficar comigo só por minha vontade... mesmo que tivesse ficado Só com nódoas negras!
Existem coisas pelas quais vale a pena lutar e procurar mas que deixam de ter valor a partir do momento em que as queremos agarrar... O coração do outro era assim uma bola de sabão que enfeitiça e nos faz sonhar mas que ao tocar nas mãos se eclipsa e evapora!
Voltei ao meu canto, e ouvi-vos a todos na minha cegueira, a degladiar-se pelo que mais queriam... e, queriam tanto que mataram o sonho mesmo antes de o terem vivido! Eu não te matei, senti-me feliz, deixei-te livre mesmo que distante de mim!
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