"Podemos resistir um dia, uma semana, alguns anos, mas estamos sempre condenados a perder. O nosso corpo continua vivo, mas a alma acaba por receber um golpe mortal mais cedo ou mais tarde. Um crime perfeito, em que não sabemos quem matou a nossa alegria, quais os motivos que levaram a isso e onde estão os culpados."
Paulo Coelho, in A Bruxa de Portobello
Al Berto, in Anjo mudo, afirma que uma vez leu num livro que "viajar cura a melancolia", confesso que estarreci ao ler esse texto, e agora mais uma vez, como se estivesse predestinado parto rumo ao horizonte, esperando que cure mesmo...
3 comments:
Aquele chocolate e aqueles gauffres curam qq coisa...
Não sei se já deste por isso mas o Wordsong do Pessoa já saiu! Yahooo! Boa viagem e bisous na Daniela. E olhó frio, sim?
Queria deixar aqui o meu testemunho,neste momento algo solene em que visito pela primeira vez o blog daquela que é a, a meu ver e talvez de algumas pessoas que me acompanham nesta estrada sem bermas e passeios que é a vida, falésia imponente da costa vicentina, é o pêssego maduro e careca da ilha do pessegueiro, é o grito do billy daquela praia de esquina, ventosa e cheia de corrente que não nos deixava tomar banho, de mil fontes...no fundo é ela é uma bola de gelado da mabi.
estou feliz, um pouco emocionada ao ver este blog. gostava que reparassem particularmente no título do blog. "sem titulo cem vontade". reparem no à vontade com que a artista brinca com as palavras, o estilo desprendido e livre com que a artista admite que não tinha, efectivamente, um outro nome para dar a este espaço de liberdade e de desabafo arstico-emocionaló-social-e-constipado.
por fim, tenho que salientar o jogo de improviso e até de arrojo em que a artista lança duas palavras,sonoramente semelhantes, mas semanticamente diferentes " o sem e o cem".
acho isto...como irei dizer?...haaaa um golpe corajoso de tres quatros, acompanhado de um pontapé em rotação, contra os dogmas totalitários que defendem a fortaleza da lingua portuguesa. jogo nunca antes visto!
despeço-me com amizade e com um bolo de brigadeiro feito na casa onde a senhora do reclame dizia que ia ser feliz. vamos amigos, cortar este bolo em fatias infinitas e alimentar as almas de todos nós que coxeamos, escorregamos em cascas de banana, corremos atrás do autocarro ou à frente do carro do lixo que, este sim vem atrás de nós, dia após dia, noite após noite, naquela que é a estrada sem bermas e sem passeios que é, amigos, companheiros, palhaços...a vida.
Post a Comment