Eu sou Medeia

matei o amor, o desejo e a febre de me teres!
matei a vontade.
matei-me a mim mesma e à tua puta!
envenenei-me de terrores e de tremores de loucura...
esfaqueei o meu irmao, matei os meus filhos e estraçalhei os labios da tua puta!
arranquei-me das entranhas da dor à força e do teu ventre sedento de poder
com sangue manchei a face, a alma e a mão! tudo para poder arrancar de mim o peso da tua ausência e fugir da solidão!
acabei só, caída, orgulhosa e não arrpendida!hei-de oferecer-te em pedaços a tua traição para que te afogues no teu peso e nos gritos dos que matei por ti!